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Abrasel emite nota de repúdio contra governo

O presidente da Abrasel no Ceará Rodolphe Trindade representando seus associados emitiu dura nota de repúdio a atitude do Governador Camilo Santana que em anúncio neste sabádo (4) retirou bares, restaurantes noturnos e as barracas de praia da 3ª fase de retomada das atividades.

Na íntegra, abaixo, a nota da Abrasel sobre a decisão do Governo

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel) lamenta profundamente o anúncio feito pelo Governo do Estado neste sábado (04), em relação à terceira fase da retomada das atividades, surpreendendo o setor que já vinha trabalhando arduamente para uma reabertura segura e responsável a partir de segunda-feira (seguindo os protocolos sanitários, limitações de ocupação e distanciamento social), como estava previsto anteriormente, apesar dos indicadores de ocupação de leitos, internações e óbitos estarem controlados.

A decisão de retirar os bares e restaurantes noturnos e as barracas de praia desta fase de reabertura é recebida pelo setor de alimentação fora do lar com repúdio, uma vez que se dá de forma discriminatória, sem prévio diálogo ou explicação para tal, uma vez que o próprio governador declarou que “todos os indicadores continuam diminuindo”, no que se refere à saúde.

Apesar de a Abrasel integrar o comitê estratégico para a retomada, fomos surpreendidos com esta decisão monocrática. Todo o esforço e investimento feito pelos empresários do setor, para adequar seus espaços às medidas de segurança necessárias, foi em vão. Agora, amargaremos mais demissões e fechamento de estabelecimentos.

Lamentamos ainda mais por saber que a decisão afeta apenas um setor produtivo que age na formalidade, pagando impostos e seguindo normas, enquanto ambulantes lotam praias e calçadas, e pessoas enfrentam lotação nos ônibus. Infelizmente, o decreto acaba sendo respeitado apenas em algumas áreas da cidade, enquanto que em outros lugares, como nas periferias, as aglomerações são frequentes e o poder público sequer enxerga, porque não tem braço para garantir uma fiscalização efetiva.

Próxima segunda-feira (06), sem MP 936, os colaboradores voltam com estabilidade de emprego de dois meses e as portas dos estabelecimentos estarão fechadas. O Governo do Estado vai pagar essa conta?”

Rodolphe Trindade.
Presidente da Abrasel no Ceará.

PRA NÓS:

O diálogo estabelecido com o setor: “você entra com a cara, eu com a mão”.

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