Durante entrevista à GloboNews, a cardiologista Ludhmila Hajjar, a qual foi sondada neste domingo (14) para assumir o Ministério da Saúde, afirmou ter sido vítima de ameaças, intimidações e uma tentativa de invasão ao quarto onde estava hospedada, no B Hotel, em Brasília.
“Eu recebi ataques, tentativa de invasão no hotel que eu estava, ameaças de morte, fui agredida com áudios e vídeos falsos com perfis. Mas estou firme e forte aqui. Hoje volto para São Paulo para continuar a minha missão, que é ser médica. Estou à disposição do meu país e vou continuar atendendo pessoas da direita e da esquerda” — disse a cardiologista.
As declarações da médica caiu como uma bomba na imprensa e tais atos horríveis foram atribuídos aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, nesta terça-feira (15), o B Hotel desmentiu a versão dada pela senhora Ludhmila Hajjar. Em nota, o hotel afirmou que “não encontrou nenhuma anormalidade” no decorrer do período em que a médica ficou hospedada no local.
“Durante toda a estadia de Ludhmila no hotel, período compreendido entre os dias 14 e 15 de março de 2021, nenhuma ocorrência foi relatada nas dependências do empreendimento e nenhuma queixa, sobretudo por parte da vítima, foi repassada para administração” — declarou.
O B Hotel também afirmou que conversou com seus funcionários sobre o caso e que imagens das câmeras internas do local foram verificadas.
“Além do exposto acima, o B Hotel esclarece ainda que após tomar conhecimento das alegações concedidas por Ludhmila, consultou imediatamente o circuito interno das câmeras e não encontrou nenhuma ‘anormalidade’.nas imediações da suíte ou em qualquer outra área do empreendimento. Funcionários e colaboradores do B Hotel também foram ouvidos e nenhuma ocorrência similar foi constatada” — informa.
“De fato, ficamos surpresos com a declaração da médica. Pelo que vimos, aparentemente não houve nenhum incidente. A não ser que ela tenha se hospedado em outro hotel antes de dar entrada aqui”, reforçou.
Fonte: PortalBR7
Cá pra nós: é o segundo desmentido em 24 horas. O primeiro partiu do secretário de comunicação que asseverou o não convite, apenas teria havido uma espécie de sondagem.
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