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Cabral: Toffoli “recebeu 3 milhões para alterar voto e 1 milhão para conceder liminar”

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral afirmou em seu acordo de delação premiada que o ministro Dias Toffoli (foto), do Supremo Tribunal Federal, recebeu 3 milhões de reais para alterar seu próprio voto e mais 1 milhão de reais para conceder uma liminar a dois prefeitos fluminenses que apresentaram recursos ao Tribunal Superior Eleitoral contra a cassação de seus mandatos. 

Crusoé teve acesso com exclusividade ao anexo da delação de Cabral que acusa Toffoli de “venda de decisões judiciais”. O relato é classificado pela Polícia Federal como “Caso Criminal 20”. É nesse documento que o delegado Bernardo Guidali Amaral fundamenta o pedido feito ao ministro Edson Fachin para instaurar um inquérito para investigar Toffoli. 

Segundo Sérgio Cabral, os 3 milhões de reais foram pagos para Toffoli reverter a cassação de mandato do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto. No outro caso de suposta venda de decisão judicial de Toffoli, Cabral afirma que a mesma estrutura foi usada para pagar 1 milhão de reais para o ministro para conceder uma liminar para a ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana Branca Motta, em 2014.

CÁ PRA NÓS: Segundo reportagem da Crusoé, foi constatado em relatório da PF que no primeiro caso Toffoli reverteu seu voto. O Ministro nega ter recebido qualquer recurso ilícito.

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