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Condenado a mais de 30 anos por corrupção diz que “Bolsonaro precisa ser detido”

O ex-ministro de Lula e condenado a mais de 30 anos de prisão, Zé Dirceu discorre no site Poder 360, ontem (26) em “opinião”, a decadência da democracia no Brasil, e diz que “Bolsonaro precisa ser detido. Cabe ao Judiciário e ao Legislativo garantir as instituições democráticas”.

Mas, como brasileiro tem memória curta, quem é mesmo ZÉ DIRCEU?

Dirceu, petista de carteirinha, ex-ministro e amigo pessoal de Lula, foi preso 4 vezes nos últimos anos:

A primeira, ocorreu em novembro de 2013, depois de ter sido condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso conhecido como mensalão. Em outubro do ano seguinte, a mesma corte concedeu habeas corpus para que ele cumprisse o restante da pena em casa (em novembro de 2016 ele seria indultado pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso).

Mas em agosto de 2015, Dirceu se entrega mais uma vez, acusado pela 17ª fase da Operação Lava Jato de receber propina por meio de sua empresa, JD Consultoria e Assessoria Ltda, que faturou 39 milhões de reais entre 2006 e 2013. Em maio de 2017, porém, o Supremo concedeu liberdade ao ex-ministro e ele voltou para a casa usando tornozeleira eletrônica.

Em maio de 2018, porém, ele se entregou de novo, desta vez condenado a quase 31 anos de prisão em segunda instância, pela corrupção envolvendo a JD Consultoria. Ficou cerca de um mês em reclusão, mas obteve liberdade após habeas corpus concedido pelo STF para que a prisão não se desse antes do esgotamento da análise de recursos, que questionam o tempo da pena e o momento de iniciar seu cumprimento.

Em 2019, a Justiça rejeitou recurso do réu no âmbito do processo da Operação Lava Jato em que ele foi sentenciado a oito anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras, e ele retornou a prisão.

De acordo com o Tribunal, o caso envolve o recebimento de propina em contrato superfaturado da Petrobras com a empresa Apolo Tubulars entre 2009 e 2012. Os valores ultrapassam 7 milhões de reais e, segundo a Lava Jato, foram repassados a Dirceu e a Renato Duque, ex-diretor da estatal 

Em fevereiro de 2021, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e outras 14 pessoas por crimes cometidos em contratos envolvendo a Petrobras. Dentre os acusados, está Renato Duque, que é ex-diretor de serviços da estatal. A denúncia foi feita na última segunda-feira, 8. Foram apontados crimes como formação de cartel, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Destes, Dirceu foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Essa é a primeira manifestação no âmbito da Lava Jato do Paraná após a integração com o Gaeco (Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF. Desde o início, a Lava jato já soma mais de 530 acusados.

Com informações do El País e Correio Brasiliense.

CÁ PRA NÓS: Zé esqueceu de rogar para se deter a corrupção, maior câncer do país.

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