FHC entrou para a História como um profissional em manobras pouco republicanas para impedir CPIs que investigassem seu governo
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confia na falta de memória nacional e na cobertura infantil da política, sobretudo em Brasília, para contar lorota. Ele disse ser melhor que a CPI exagere, do que não ter CPI.
Ele pensava muito diferente quando foi presidente e entrou para a História como um profissional em manobras muito pouco republicanas para impedir a instalação de CPIs que investigassem seus governos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Há 20 anos, em maio de 2001, o governo FHC foi acusado a pressionar e até chantagear deputados a retirar apoio à CPI da Corrupção.
A “operação abafa” da CPI da Corrupção foi “comandada diretamente” pelo ex-presidente, segundo denunciou os jornais que hoje o bajulam.
À época, senadores como Eduardo Dutra e Heloísa Helena acusaram o governo FHC de comprar o sepultamento da CPI com verbas públicas.
O PT pediu, em 1996, a CPI do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Demorou 5 anos para ser instalada… e acabou em pizza, claro.
Fonte: Diário do Poder
CÁ PRA NOS: Em 2015, FHC fez essa afirmativa: que nunca antes no Brasil “se errou tanto e roubou tanto em nome de uma causa (O governo Lula)” e mais, “Dessa vez, o desarranjo foi longe demais. A crise já atinge o bolso e a alma das pessoas. Não só o Petrobras foi roubada. O país foi iludido com o sonho de grandeza, enquanto a roubalheira corria solta. O que já se sabe sobre o ‘petrolão’ é grave o suficiente para que a sociedade condene todos aqueles que promoveram tamanho escândalo”, completou.
A política brasileira faliu. O desrespeito ao povo, a mentira, a falta de o mínimo de coerência são componentes desse cenário tétrico e patético.
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