Prefeitura de Fortaleza trata trabalhadores com abuso e bala (veja vídeos)

Uma operação da prefeitura municipal de Fortaleza, através da Guarda Municipal, sem respaldo judicial, acabou de forma trágica com a morte de um feirante que deixou esposa e uma filha de 5 anos, e outros feridos. A motivação seria para impedir o funcionamento da feira que tem início nas primeiras horas do dia.

Em um momento de desemprego, em plena pandemia, famílias inteiras se deslocam para a José Avelino tentando conseguir algo, legalmente, para seu sustento, e são surpreendidas de madrugada por balas de borrachas disparadas por homens da guarda municipal, cumprindo ordens, para desocupar o local.

Os feirantes em sinal de desespero se recusam a sair do local e reagem. Insensível, distante do grave problema social, a prefeitura quer a área livre. A Guarda Municipal é usada para este fim.

Após a tragédia, o prefeito Sarto (PDT) vem a público dizer que agora, vai priorizar a resolução do problema. Gestor reativo que espera as consequência para agir, deveria se dedicar a ler livros de sociologia.

Fortaleza está de luto, pois, quando um trabalhador morre lutando para levar comida para casa, é porque realmente o Império do abuso , do arbítrio está implantado.

A frase de sempre mais uma vez é lançada: “vamos apurar com o máximo rigor”. Anos se passam na persecução penal e quando acontece punição, é para quem está na linha de frente, nunca quem deu a ordem. O mais corriqueiro é cair no esquecimento e nenhuma satisfação é dada a sociedade, apática e alienada. Em um país onde o dito “ditador” nenhum ato comete neste sentido, e os “democratas” esbanjam arrogância, descumprimento da lei e desrespeito ao povo pobre, algo muito grave acontece nos seus porões.

Vivemos em um país onde a injustiça galopa a toda velocidade, enquanto a reação é vista como risco a democracia. Preocupante!