O secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula, revelou na noite dessa segunda-feira (11), durante entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, que o governo Jair Bolsonaro constatou a existência de mais de R$13 bilhões gastos em projetos não auditados, após receberem recursos públicos por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.
Ele também revelou que 30% do valor total desses R$13 bilhões não aditados eram obrigatoriamente gastos com propaganda, dinheiro que segundo o secretário era destinado a jornais, revistas, emissoras de rádio e TV. Outros 15% dos recursos arrancados por meio da Lei tinham que ser gastos obrigatoriamente com “assessoria jurídico”.
Porciúncula disse que as empresas patrocinadoras assumiam 50% dos custos dos projetos, mas, na prática, de todos os gastos, sobravam apenas 5% para cultura.
Contra fatos
CÁ PRA NÓS: O que parece é que essa área sempre foi dominada por um grupo de privilegiados que levaram milhões em patrocínio, e pelo que se observa sem prestar contas.
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