Recentemente um caso de presentes do mandatário saudita levantou dúvidas acerca do trâmite quando na entrada ao Brasil. A velha mídia abraçou a pauta e traçou logo a responsabilidade do casal Bolsonaro, que sequer esteve na viagem no final de 2021. Foram representados pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, que vem se notabilizando por acompanhar de perto (talvez mais perto do que a sua função permite) inquéritos contra o ex-presidente e familiares, veio logo às luzes afirmando que determinou a instauração pela PF de inquérito para investigar supostos crimes de contrabando, peculato e mais alguns outros.
O ex-assessor de imprensa, Fábio Wajngarten, apresentou documentos que comprovariam as medidas tomadas pelo então governo Bolsonaro com relação as joias, entre elas um cavalo de ouro, presenteadas. A velha mídia além de desconsiderar, sequer indaga a Receita Federal acerca dos ofícios enviados.
A realidade é que tudo deve ser averiguado em nome da verdade real dos fatos, pois de narrativas a sociedade brasileira não aguenta mais.
Aliás, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, se envolveu em um caso escabroso, quando em março de 2016, após denúncias e diligências a Polícia Federal encontrou uma sala-cofre em uma agência do Banco do Brasil, em São Paulo, que guardava bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O acervo estava guardado em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011 – mês em que o petista deixou a presidência. No total, eram 188 itens, incluindo joias e obras de arte que o ex-presidente recebeu de outros governantes enquanto estava no cargo. O cofre estava no nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia e do filho do casal, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Entre os presentes, moedas de ouro com símbolos do Vaticano, uma imagem de santa trabalhada em prata e pedras preciosa, um crucifixo de madeira, um camelo de ouro e uma adaga dourada com empunhadura de marfim cravejada de rubis (O Globo).
Segundo a coluna Radar (Veja) da época, o crucifixo esculpida por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, havia desaparecido do Planalto depois da mudança de Lula.
Afinal, que fim levou os presentes caríssimos?
Imagem: um dos presentes recebido por Lula
by César Wagner Maia Martins – editor, com informações O Globo e Veja

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Justiça direcionada a serviço da esquerda radical